A Reforma Tributária já não é mais um plano distante. Com a transição prevista para começar em 2026 e se estender até 2032, as empresas brasileiras precisam entender o impacto das mudanças e iniciar, desde já, os processos de adaptação. A substituição dos tributos atuais — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — por dois novos impostos, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), exige uma mudança estrutural profunda na gestão fiscal das empresas.

Embora 2026 seja considerado um ano de teste, sem efeitos arrecadatórios, ele será decisivo para avaliar a eficácia do novo sistema. Como afirmou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, será obrigatório discriminar nos documentos fiscais a base de cálculo do IBS e da CBS, ainda que sem recolhimento. Isso significa que as obrigações acessórias já entrarão em vigor, e as empresas que não se adequarem correm sérios riscos de não conformidade.

Além disso, o sistema de split payment será testado nesse mesmo período. Trata-se de um novo modelo de pagamento fracionado, que ainda está em desenvolvimento conjunto entre os estados, municípios e a Receita Federal. Ou seja, a Reforma Tributária trará não apenas novos tributos, mas também novas formas de cálculo e controle, o que exige investimento imediato em tecnologia, capacitação e revisão de processos internos.

A Prestacon está ao seu lado para enfrentar a Reforma Tributária

Nesse cenário de transformações, contar com uma assessoria especializada faz toda a diferença. A Prestacon oferece soluções completas para empresas que desejam atravessar a Reforma Tributária com segurança, clareza e planejamento.

A nossa equipe atua com:

• Consultoria contábil estratégica, com foco nas particularidades do seu negócio
• Planejamento tributário personalizado, respeitando o novo modelo de apuração e crédito
• Adequação de rotinas fiscais e apoio ao Departamento Pessoal, em alinhamento com o novo sistema

Mais do que cumprir prazos e leis, a Reforma Tributária exige uma nova mentalidade. Por isso, iniciamos desde já o mapeamento de riscos e a preparação de nossos clientes para esse período de transição. A hora de revisar processos, atualizar softwares e capacitar equipes é agora — e não em 2026, quando a cobrança real já estará a um passo de acontecer.

O que esperar da Reforma Tributária nos próximos meses?

O governo deve enviar ao Congresso, ainda neste segundo semestre, os projetos que vão definir as alíquotas do novo Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”. Além disso, os parlamentares vão discutir os mecanismos de compensação entre os entes federativos. Esses movimentos tornam o ambiente tributário mais dinâmico e sujeito a mudanças constantes. Portanto, empresas que decidirem esperar a poeira baixar podem perder competitividade ou, pior, ficar expostas a penalidades.

Celiana Pereira, tributarista e diretora de operações na Prestacon, explica que o governo desenhou o novo modelo da Reforma Tributária para reduzir litígios, garantir mais previsibilidade e simplificar o sistema tributário nacional. Mesmo assim, ela alerta que os conflitos devem aumentar no início da implementação. Por isso, empresas precisam contar com um contador consultivo e investir em um planejamento tributário bem estruturado para atravessar esse cenário com equilíbrio.